A procura de parceiros de inovação, corporações buscam interação com startups
Cresceu o desejo das corporações por investimentos em startups, pelo menos é o que revela um levantamento recente com mais de 120 profissionais de média e alta liderança. A pesquisa da ACE Cortex explica que 80% das corporações pretendem investir em startups, em 2023.
Esses dados surgem como esperança e mostram o novo cenário após as ondas de demissões das startups, principalmente, as unicórnios que chamaram atenção nos últimos meses.
As corporações podem interagir com startups de diversas formas, de acordo com os objetivos corporativos e com os valores dos cheques que essas grandes empresas estão dispostas a preencher.
Como todo empreendedor deve estar por dentro de como funciona este relacionamento, nada melhor que um bom conteúdo mostrando essa realidade. Boa leitura!
Qual a importância do relacionamento entre corporações e startups?
Não é de hoje que as startups estão ganhando espaço. Em todo o mundo, elas deram um salto de crescimento nos últimos 10 anos, e no Brasil não foi diferente. Segundo a Abstartup, enquanto em 2015 a quantidade de startups era de 4.151, em 2022 este número mais que triplicou chegando a mais de 14.000 em todo território nacional.
Apesar das startups estarem em evidência no ramo de tecnologia da informação (TI), essas pequenas empresas atuam nas mais variadas áreas, seja no varejo, indústria, serviço financeiro, saúde, recursos humanos e mais. De fato, as startups não têm limite setorial.
Elas se concentram, majoritariamente, na região sudeste do Brasil, mais especificamente no Estado de São Paulo. Outro estado que abraça boa fatia de startups em território nacional é o Paraná, devido aos programas de incentivo financeiro oferecidos por órgãos públicos. Mas aos poucos, elas estão conquistando novos espaços
De acordo com o levantamento da 100 Open Startup, entre 2021 e 2022, o número de corporações que se relacionam com startups aumentou 60%. Mas por que esse sucesso? As startups não nascem com o objetivo de concorrer diretamente com grandes corporações. Elas surgem, muitas vezes, a partir de dores pessoais de seus idealizadores. Essas pessoas não identificam no mercado qualquer serviço ou produto que atenda a própria demanda, sendo assim, criam a própria empresa para atender a este gap do mercado.
Além disso, as startups possuem um grande diferencial. Embora oferecer um serviço Hitech não seja o objetivo principal do negócio, essas pequenas empresas nascem com base tecnológica. Ou seja, utilizam tecnologia em transações ou na rotina operacional. Algo que é negligenciado por muitas corporações.
A convergência de variadas tecnologias não está começando a surgir, é algo consolidado que precisa de constante atualização, conforme a nova dinâmica do uso dessas ferramentas. Além disso, é uma alavanca de inovação. Claro que somada ao novo modelo de liderança, formação de equipes de alta performance e uso de metodologias que dão mais agilidade aos processos.
A própria instabilidade do mercado aponta que inovar é o caminho, mas muitas empresas ainda não estão prontas para dar esse passo. Um outro estudo da ACE Cortex, dessa vez sobre Corporate Venture Building (CVB), aponta que apenas 23% das empresas brasileiras possuem líderes que praticam inovação.
Enquanto as corporações se prendem na insegurança de atuar em uma área que não domina, por outro lado, as startups se destacam com um perfil inovador. E é nessa oposição de perfil que se estabelece uma interação bem sucedida entre ambas empresas e de interesse mútuo. Se por um lado essa interação é importante para as corporações que precisam aderir às novas tecnologias e aos novos modelos de gestão, por outro lado, as startups desejam se relacionar bem com as corporações para ampliar a área de atuação e conhecer novos fornecedores.
Por meio do relacionamento com startups, as corporações conseguem exercer a ambidestria. Ou seja, enquanto mantêm a rotina do core business, é possível operar simultaneamente em uma frente de inovação. Assim, a inovação vai ocorrendo aos poucos, à medida que a corporação, como um todo, vai amadurecendo a mentalidade para se estabelecer uma cultura de inovação.
As corporações estão preparadas para inovar?
No cenário mundial, as pessoas têm vivido em um novo contexto, onde qualquer mudança pode ocorrer a qualquer momento. O mundo globalizado e “sem fronteiras”, faz com que os clientes tenham fácil acesso a novos itens de consumo. As preferências e desejos dos usuários estão sujeitos a variações, pois eles passam a ter acesso a novas experiências.
O conhecimento que levou a um exponencial crescimento no passado não assegura o sucesso no presente. Nesse mundo de transformações aceleradas, as corporações tentam sobreviver. O melhor caminho é aderir a uma Cultura de Inovação. Ainda segundo a última pesquisa citada, a principal barreira para inovar, com 44% dos respondentes, é ter uma cultura organizacional sólida.
A cultura de inovação deve permear toda a corporação, partindo da alta liderança até os demais cargos. Se a cultura de inovação não for perceptível aos colaboradores que trabalham na comunicação direta com cliente, por exemplo, como esse usuário sentirá confiança que a sua empresa se empenha para oferecer o melhor para ele? Que a sua empresa pode criar novas soluções que tornem única a experiência que ele tem? Esse processo transformador pode se iniciar com soluções simples, como criar métodos para reduzir tempo de espera no atendimento ao cliente, adotar formas práticas de transações financeiras ou mesmo reduzir tempo de resposta de uma solicitação. Mas o cliente deve sentir que a empresa está disposta a mudar.
O estudo sobre horizontes de inovação leva a uma percepção mais amadurecida sobre inovar. É comum as pessoas falarem de inovação a médio e longo prazo. Mas os horizontes mostram a possibilidade de iniciativas a curto prazo. O contexto dos negócios, após pandemia, revelou que a transformação digital não é o futuro, e sim o presente. Por isso, é importante executar ações que possam nutrir a empresa para uma cultura inovadora.
O alinhamento dos propósitos de inovação com os líderes é imprescindível para sustentar uma cultura voltada para inovar. Embora as iniciativas, como aprender rápido com os erros e tornar os processos menos burocráticos, sejam vistas como pequenos passos, já sinalizam uma caminhada que levará a empresa para o respirar de sobrevivência e crescimento.
Por que acompanhar o crescimento das startups?
As startups surgem como modelos de negócio de soluções inovadoras. É fundamental sinalizar como o cliente é colocado no centro e que as soluções são criadas pensando nas dores apontadas por ele. Nesse sentido, destacam-se alguns pontos fortes ou vantagens ao interagir com esse tipo de negócio.
A frente em tecnologias
Sempre atentas ao avanço tecnológico, as startups fazem da tecnologia uma oportunidade para escalar o negócio. Ou seja, usa a tecnologia como meio (ferramenta) a fim de obter melhor resultado e desempenho, agilizar e automatizar processos, melhorar a eficiência e atender maiores demandas.
Times diferenciados
Já se foi o tempo em que as pessoas acreditavam que os times de startups se diferenciavam por estereótipos descolados. O nível de comprometimento, estudo e criatividade se sobrepõem a qualquer estilo físico. Preocupados em ganhar o próprio espaço no mercado, os times têm visão mais empreendedora e se empenham para fazer parte de um case de sucesso.
Flexibilidade com mudanças
Conforme já comentado, os hábitos de consumo estão em constante transformação. As startups possuem a flexibilidade de se adequar aos ajustes da demanda. É possível criar um novo produto ou serviço (matar o negócio) se eles perceberem que o item que eles oferecem não é exatamente o que os clientes desejam.
Reunindo todas essas informações, é fácil perceber porque buscar estar junto com as startups pode oferecer às corporações um diferencial competitivo.
Como a DIWE apoia esse tipo de negócio?
Apesar das palavras “inovação” e “disruptivas” parecerem etéreas para executivos e gestores, o objetivo da DIWE é desmistificar esse pensamento e trazer para prática dentro da realidade corporativa, alinhando de acordo com as estratégias de cada empresa. Dessa forma, a DIWE assume o compromisso de fomentar o ecossistema de inovação.
Como diferencial, a DIWE apresenta o Profound InnovationTM que além de ajudar as corporações a criarem iniciativas de inovação, ao final da experiência, busca aproximar estas grandes empresas das startups.
As corporações que escolhem a parceria estratégica com a DIWE, encontram diversas vantagens. Algumas delas são:
- A corporação é estimulada a criar suas próprias iniciativas de inovação;
- As equipes internas são incentivadas a serem mais participativas; e
- Ocorre a imersão nas metodologias que dão agilidade ao processo.
Em uma breve apresentação, o squad que conduzirá a sua corporação na experiência do Profound InnovationTM é composta por equipe de alta performance, com vasto conhecimento em cultura de produtos (com mitigação de riscos), experiência em tratativas com startup e que tem como objetivo principal a Centralidade no cliente.
Permita que a inovação faça parte da sua corporação. Veja mais como a DIWE pode ajudar você!
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