Ser competitivo vai muito além de usar tecnologias disruptivas

DIWE
January 29, 2020
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07 minutos
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Tecnologia

As tecnologias disruptivas são fundamentais para abrir espaço no mercado às pequenas empresas e oferecer a elas uma possibilidade de se tornarem competitivas a ponto de serem classificadas como organizações exponenciais. No entanto, não basta estar munido dessas “novas” soluções, pois o acesso a elas é simplificado e não exclusividade de poucos.É seguro afirmar que novas tecnologias proporcionam recursos para o surgimentos de processos, produtos e serviços inovadores que causam efeitos de ruptura e transformações nos modelos, padrões e culturas organizacionais já estabelecidas no mundo corporativo e em todo o mercado. Entretanto, tê-las em mãos é longe de ser o suficiente para se tornar uma empresa com diferencial competitivo.Destacar-se num mercado tão bem estruturado digitalmente é algo que requer inovação e transformação. É preciso ir além, saber usar as tecnologias disruptivas como ferramentas para o desenvolvimento da corporação e não como pilares de crescimento. Ao contrário do que é entendido por muitos, ter tecnologia não é sinônimo de transformação ou inovação.É mais do que necessário saber analisar essas tecnologias e utilizar das soluções oferecidas pelas tech companies para criar novos processos, culturas e desenvolver pessoas. Tudo isso, com o objetivo de estruturar uma empresa com todos os recursos necessários para centralizar o foco dela na experiência do cliente, fator principal para conseguir competitividade.

Como é possível impulsionar a inovação disruptiva dentro das corporações

Apesar da disponibilidade das disruptive technologies, impulsionar a inovação disruptiva dentro de uma corporação é uma tarefa compartilhada, depende da mudança no mindset da liderança que deve ser direcionado à importância de inovar, transformar. No entanto, muitas empresas ainda não têm a experiência e nem maturidade para entender este novo cenário, onde mudanças acontecem quase diariamente. Portanto, é necessário investimento significativo para estruturar a própria empresa, fatores que impedem que transformem suas ideias e toda organização.Em contrapartida, existem muitas tech companies e startups que podem dar à luz a parcerias fortes e estratégicas. São empresas bem nichadas que permitem o impulsionamento das corporações em sua transformação, criando processos, implementando culturas e desenvolvendo novos produtos específicos para atender às novas demandas, transformar o modelo de negócios de seus clientes e entregá-los inovações disruptivas.Outra maneira de impulsionar inovações disruptivas é desenvolver e transformar os colaboradores em intraempreendedores. A ideia é que eles consigam durante o dia a dia, com suas competências, habilidades e nas pequenas soluções, ser criativos e inovadores o suficiente para que as corporações possam se atualizar e, por fim, conseguir se transformar como um todo.

Os principais efeitos colaterais causados pela inovação disruptiva

Toda renovação, apesar de seus frutos, precisa necessariamente passar por um processo de transformação, que acaba tornando modelos de negócio, processos e culturas obsoletos. Isso provoca uma alteração muito grande no mercado e pode resultar na falência de empresas, quedas repentinas de lucro e outros fatores que obrigam a concorrência a mudar para se adaptar à nova realidade.Entretanto, apesar da renovação parecer um tanto destrutiva, após a transformação feita, as inovações disruptivas passam a entregar mais informação e poder de escolha para o consumidor, agilizam e simplificam processos corporativos, barateiam produtos/serviços, tornando-os mais acessíveis para pessoas e empresas.Para falar mais sobre o assunto, no próximo episódio do ProTalks, convidamos Vander Silva - Gerente de Produtos Digitais da SONDA por 8 anos e atualmente Co-Owner da SM22 Tech -, para falar sobre transformação e como colocar o cliente no centro. Vander também discorre sobre o papel das tech companies e startups no impulsionamento da inovação digital e como é importante mudar o mindset da liderança, da equipe e desenvolver habilidades/competências dos colaboradores. Não perca!



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