Planejamento Estratégico de Marketing: principais erros e como implementar corretamente
O Planejamento Estratégico de Marketing pode ser tão vital para uma empresa quanto ter um produto ou serviço de qualidade. Afinal, não adianta ter bons produtos se a empresa não souber comunicar aos usuários as vantagens do portfólio que ela oferece. Ou, até mesmo, se ela não conseguir interagir com os leads para dizer “eu tenho o que vocês estão procurando”.
Infelizmente, muita gente ainda acredita ser a única missão do marketing criar uma campanha interessante que vai passar no horário nobre da TV aberta. Porém, é graças ao planejamento estratégico de marketing que as empresas descobrem novos caminhos atrativos para se comunicar com os consumidores ou clientes em potencial.
Pensando em todas estas questões, consultamos profissionais de marketing da DIWE para criar este artigo. O propósito é trazer a real visão do mercado, apontando algumas questões observadas na rotina de trabalho para a implementação de um planejamento estratégico. Aqui você vai encontrar os conceitos, os principais erros e um passo a passo na implementação de um planejamento ideal para o seu negócio.
O que é planejamento estratégico de marketing?
O planejamento estratégico de marketing é um plano para saber como a empresa pode se relacionar com o mercado por meio dos conhecimentos de marketing. A finalidade deste relacionamento é que a organização possa solucionar as dores do mercado e sustente uma interação harmoniosa.
O planejamento não é um manual de estratégias a ser seguido por longos anos. Mesmo porque, é uma boa prática considerar a revisão do planejamento, principalmente, em um mercado tão volátil. O planejamento pode ser considerado como uma avaliação do estado atual da empresa, onde ela quer chegar e quais as variantes do mercado.
Com as estratégias de marketing bem definidas, toda a empresa trabalha de forma mais coordenada, já que todos compreendem seus objetivos e metas. E mais, cada indivíduo entende a importância de suas ações para o crescimento organizacional.
Tendo em vista estes aspectos, antes de falar sobre como implementar, vale salientar alguns principais erros que as empresas cometem ao colocar em prática suas estratégias de marketing.
Principais erros de estratégias de marketing que as empresas cometem
Traçar um planejamento estratégico de marketing exige estudos e alinhamento com as expectativas da empresa, questões financeiras e quantitativo de pessoal disponível. Entretanto, encontrar variável para tornar o planejamento fit à empresa não significa aceitar erros que comprometem o alcance de bons resultados.
Dialogando com profissionais de marketing, identificamos alguns principais erros. No geral, eles foram apontados por empresas que procuraram a DIWE para solucionar suas falhas nas estratégias de marketing.
1 - Ausência de objetivos e metas bem definidos
Não é incomum encontrar empresas que embora suas metas apresentem bons resultados, na visão dos colaboradores, ela parece estagnada no mercado. O motivo para tal descompasso é simples: as metas estabelecidas são incapazes de avaliar o real desempenho da empresa.
A função das metas é mensurar o retorno das ações da empresa. Um exemplo clássico de meta é a satisfação dos clientes. Quanto mais satisfeitos os usuários estiverem, mais a empresa entende que está seguindo pelo caminho correto. O monitoramento das metas também é fundamental, pois elas apontam tendências e oferecem insumos para análise do mercado.
A ausência de metas bem definidas, muitas vezes, é reflexo da falta de objetivos consolidados. A empresa não sabe ao certo onde quer chegar e cria entraves em todas as esferas de planejamento, seja ele estratégico ou tático.
2 - Não envolver o time de marketing na criação de um produto
Em um simples bate-papo com qualquer profissional de marketing, 10 a cada 10 especialistas alertam sempre para o mesmo perigo: a criação de um novo produto ou serviço sem o envolvimento da equipe de marketing. Depois de pronto, é difícil criar estratégias para despertar o interesse do cliente.
Não é um trabalho impossível de ser realizado, mas demanda tempo e, em alguns casos, exige ajustes e retrabalho. Tudo isso gera um desperdício de energia que compromete o lançamento do produto. Um conjunto de problemas que pode ser evitado com a interação assíncrona entre as áreas (produtos, marketing, tecnologia).
3 - Desconhecimento de quem é a persona
Quando a empresa não sabe com quem ela quer se comunicar, naturalmente, as ações de marketing tendem a fracassar. Cada pessoa tem gostos e preferências singulares, quando a empresa escolhe agradar a todos, acaba não agradando ninguém.
Neste contexto, a seleção da persona é a base tanto para a definição de qual produto ou serviço a empresa deve oferecer, até para o mapeamento da forma e o caminho pelo qual ela deve se comunicar com seus clientes.
4 - Não mapear as ameaças do mercado
Identificar os pontos forte e fracos, as oportunidades e ameaças identificadas por meio da matriz de SWOT continua sendo indispensável para um bom planejamento estratégico de marketing. Na verdade, faz parte de todo planejamento estratégico prever as barreiras que podem quebrar o negócio. Isto envolve analisar questões da área jurídica, econômica e até mesmo cultural.
Na esfera econômica, se os produtos são baseados em dólar, por exemplo, vale prever a oscilação do valor da moeda em relação ao real. Já no campo jurídico, se a empresa deseja construir um empreendimento de 20 andares perto da praia, ela deve ter conhecimento sobre as leis locais, verificar se há projeto de lei em tramitação para proibir construções de edifícios com estas dimensões, deve saber o movimento da associação dos moradores sobre aprovação ou não da lei e acompanhar este assunto.
Já em relação a questão cultural, é fácil entender da seguinte forma: não tem como vender biquíni em países de religião muçulmana, pois fere a religião e cultura local. Logo, conhecer a cultura local pode determinar o futuro do negócio.
Estes são apenas alguns exemplos para mostrar como a análise das ameaças deve contemplar diversos fatores.
Como implementar uma estratégia de marketing?
Ao longo dos anos, diversos profissionais ganharam destaque por implementar estratégias de sucesso. Entretanto, o objetivo deste artigo não é mostrar os múltiplos caminhos, e sim apresentar a base de toda estrutura das propostas de planejamento estratégico de marketing.
E é impossível falar sobre planejamento de marketing sem considerar o Mix de Marketing, ou também conhecido como composto de marketing, que baseia-se nos 4 Ps de marketing: Produto, Preço, Praça e Promoção. O Mix de Marketing corresponde a um conjunto de variáveis a serem analisadas que influenciam no relacionamento dos consumidores com uma empresa.
Mix de Marketing e os 4Ps de Marketing
O conceito foi criado na década de 50 e, embora tenha recebido algumas versões contemporâneas mais adequadas aos tempos atuais, conhecer os 4 Ps de marketing continua sendo extremamente importante para o negócio.
Os 4Ps de marketing pode ser entendido da seguinte forma:
- Produto: considera tudo que compõe o produto (peças, materiais, ferramentas) e o valor percebido pelo cliente. Não é o valor relacionado a preço, mas de utilidade, experiência e necessidade.
- Preço: neste ponto é considerado o preço de fato, mas também na percepção do cliente. Ele acha justo o quanto ele paga pelo produto? A empresa revela ao cliente os motivos que levam a comercialização do produto naquele preço?
- Praça: refere-se ao local no qual o produto é vendido. Se for uma loja on-line é imprescindível que tenha movimentação nas redes sociais e variadas formas de pagamento. Vale se preocupar em manter algumas informações bem alinhadas, como alimentar os canais de venda com informações relativas ao produto, para solucionar eventuais dúvidas que os leads podem ter.
- Promoção: este é o ponto que questiona como você vende. É o momento de pensar nas estratégias para captação de leads, linguagem, SEO, link patrocinado, fidelização de clientes e demais táticas.
Golden Circle
Pegando carona nos 4 Ps de Marketing, o Golden Circle traz a análise de alguns elementos consideráveis em um planejamento. O termo foi apresentado pelo autor Simon Sinek, em seu livro intitulado como “Comece pelo porque”. A obra possui uma linguagem voltada para confiança e sucesso empresarial, o que tem relação direta com o trabalho de marketing. Desta forma, a visão do autor é facilmente aplicável na implementação de uma estratégia de marketing.
Abaixo segue a estrutura do Golden Circle. Cada pilar apresentado possui uma série de perguntas e reflexões que ajudam na construção de um planejamento robusto.
Por que?
Por que está desenvolvendo um produto? Os usuários desejam o produto? O desenvolvimento do produto é baseado em dados e estudo sobre as necessidades dos clientes?
“Por que” é a razão, o motivo pelo qual a empresa está gerando esforço. É o primeiro passo e, conforme mostra na figura abaixo, é a pergunta central.
Como?
Como o produto pode ser mais atraente que os demais disponíveis no mercado? Qual o verdadeiro diferencial? Como o cliente vai ser atraído e qual a experiência que ele vai ter? Neste ponto, a empresa reflete sobre os mecanismos para chegar onde deseja.
O que?
O que você vende? Quais são os valores agregados que fazem o cliente pagar pelo o que realmente você comercializa?
O diferencial do serviço da DIWE
Por meio de uma metodologia exclusiva, o Profound Marketing, a DIWE oferece um serviço completo e personalizado. Muito além de oferecer um serviço básico de marketing, com entrega de um plano de ação de como a empresa deve comunicar os produtos e serviços que ela oferece. A DIWE faz mais que isso, ela realiza um mergulho profundo e busca solucionar as dores do seu negócio.
Com um olhar crítico e uma visão 360°, o nosso objetivo é realizar uma entrega de valor compreendendo as principais competências, como: design, tecnologia, mídia, planejamento, inbound marketing (conteúdo) e gestão de comunidade (redes sociais e SAC 2.0).
No mergulho de quatro semanas, o ProfoundTM Marketing Sprint consegue identificar os pontos fortes e fracos, realizar descobertas, definir estratégias, articular um workshop com a empresa, identificar prioridades e traçar objetivos e metas.
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