Como as Novas Tecnologias são aliadas das estratégias corporativas

DIWE
March 23, 2023
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06 minutos
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Inovação Corporativa

Os avanços tecnológicos dos últimos 20 anos são perceptíveis. As empresas têm empenhado esforços para acompanhar as novidades tecnológicas disponíveis no mercado. Em alguns segmentos, as companhias enfrentam uma corrida para saber qual delas vai ser a primeira a implantar o lançamento tecnológico.

Mas sem o devido planejamento estratégico, as corporações acabam adquirindo muita tecnologia, mas com pouca eficiência e interatividade. 

Temas como o metaverso ganharam notoriedade em 2022. Mas será que todas as organizações necessitam investir neste diferencial imediatamente? Como a empresa pode saber se está no caminho certo em relação aos investimentos em novas tecnologias que vem realizando? Como “sair da caixa” e investir em novas tecnologias com planejamento e estratégias adequadas a sua organização? Neste artigo vamos abordar estas questões.

Quais são as novas tecnologias estratégicas do mercado?

Desde 2020 as organizações foram impulsionadas a identificar na transformação digital o melhor caminho para a sobrevivência, principalmente perante o cenário mundial de isolamento.

Algumas novas tecnologias se destacaram mais em determinado setor ou indústria. Entretanto, de modo geral, há um movimento de digitalização dos modelos de pagamento, uso de dados e de inteligência artificial.

Inovação dos modelos de pagamento

No setor varejista, investir em novos modelos de pagamento vem sendo tendência ano após ano. No recente período pandêmico que o contato humano deveria ser evitado, diversas novas formas de pagamento ajudaram a manter a economia neste setor. Tanto em lojas virtuais quanto nas físicas.

Mas é claro que o investimento em novos modelos de pagamento não é exclusividade do varejo. Pagamento via autoatendimento (realização de pedido + pagamento), via link, via aplicativo móvel e diversas outras variedades de modelos de pagamentos se tornaram o diferencial para que a etapa de pagamento, durante a jornada de compra, não seja um impeditivo para o cliente deixar de adquirir um produto ou serviço.

Uso de dados para jornada de compra personalizada

Os usuários fornecem dados o tempo todo. Sejam dados de opiniões, gostos e preferências, quando o cliente responde a uma pesquisa de opinião e realiza uma busca online por produtos e serviços. Ou, dados de localização, moradia, transações bancárias e outros.

As seguradoras utilizam dados para precificar os serviços. As imobiliárias utilizam dados para estipular valor de venda e aluguel de imóveis por região. Porém, o uso dos dados pode ser ainda mais perceptível aos usuários.

O cliente fica mais satisfeito se, após retornar a um site onde ele já havia realizado uma pesquisa, ele se depara com a notificação de que aquele item de interesse se encontra na promoção. Ou entra no site concorrente que avisa “talvez você possa se interessar por este item” que você estava buscando no site vizinho. Ou ainda, quando o cliente se depara com a oferta de outros produtos relacionados a uma compra já efetuada. Assim, é possível estabelecer uma estratégia totalmente conectada utilizando dados em cada ponto de contato e tornando a próxima experiência ainda mais interessante.

Este fio que os dados vão conectando tornam a compra mais fluida. O cliente fica satisfeito pois deseja rapidez, agilidade, praticidade e ser lembrado.

Ainda dentro da jornada do cliente, o uso dos dados é um excelente caminho para facilitar pagamentos. Ter os dados de um cartão de crédito salvos, de forma segura, a fim de evitar que o pagamento seja um ponto de fricção na jornada de compra, é um conforto para o usuário.

Inteligência artificial para otimizar rotinas

Muito além de uma experiência futurista, o uso da Inteligência Artificial (IA) é uma realidade mais próxima e provável para os negócios. A IA tem se apresentado bem em duas frentes. Tanto na interação das empresas com seus clientes quanto no gerenciamento do próprio negócio.

No contato com os clientes, a IA funciona como um chatbot mais dinâmico e interativo e está sempre disponível para atender às demandas dos usuários. Na rotina empresarial, a IA otimiza rotinas, como a distribuição de estoque de forma inteligente, automatiza anúncios e publicações em redes sociais e auxilia na aplicação de treinamento em processos de capacitação interna, com maior facilidade na atualização dos conteúdos ensinados.

Por que a sua empresa deve se preocupar com a melhor forma de usar as novas tecnologias?

As empresas devem estar atentas para planejar a transformação digital a curto, médio e longo prazo. Não adianta criar o próprio aplicativo de pagamento se ele for lento e ter uma usabilidade ruim. A empresa deve investir no time de produtos para os refinos necessários do programa, mesmo em operação.

Entenda como o time de produtos da DIWE realiza este trabalho, clique aqui.

Assim como não tem sentido, a empresa conseguir coletar dados e não usá-los da forma correta, nem utilizar a IA para interagir com os usuários com informações desatualizadas sobre a empresa. Ou seja, não se deve adotar uma nova tecnologia por parecer legal, mas sim por fazer parte da estratégia corporativa e conseguir resolver problemas reais. 

Diante disso, um discurso constante que tem pairado entre os empresários, como tendência para 2023, é priorizar fazer o básico bem feito. Qualquer nova tecnologia que a empresa investir deve ser para favorecer as estratégias do negócio, considerando o prazo de criação e a manutenção da tecnologia.

Tecnologia responsável

Além disso, outra temática que vem sendo debatida é a tecnologia responsável. É interessante a empresa pensar em inovação e nas consequências que tais mudanças podem ocasionar. A proteção dos dados, privacidade de informações, uso de tecnologia acessível nos smartphones dos principais usuários e cliente satisfeito são alguns exemplos do que seria uma tecnologia responsável.

A Thoughtworks, define tecnologia responsável como “a consideração ativa de valores, consequências não intencionais e impactos negativos da tecnologia.”

Pensar em tecnologia responsável não é considerar que a empresa nunca comete falhas, mas que trabalha proativamente para minimizar riscos e impactos.

As organizações já identificaram que a adoção da tecnologia responsável apresenta vantagem para os negócios. Segundo o artigo “O estado da tecnologia responsável”, da MIT Technology Review Insights, os dois principais motivos para buscar esta prática são: melhorar a percepção externa em relação à organização e tornar a empresa mais atrativa para investidores e parceiros.

Inclusive, as empresas precisam direcionar este olhar a fim de reter talentos. Se a empresa sinaliza que deseja substituir todo o operacional por IA, quem trabalharia empenhado no processo de transformação da empresa?

Como a DIWE identifica a necessidade de novas tecnologias e qual a metodologia?

Toda empresa possui uma forma de descobrir se o desempenho dela está sendo positivo ou não. Basta ouvir seus clientes. Além de sinalizar os acertos e as falhas, os usuários mostram pontos de melhorias, possíveis novos mercados e, nem sempre, mas possivelmente no comparativo com a concorrência, vai indicar a vantagem apresentada por outras empresas.

Entender a dor dos usuários é uma estratégia corporativa, pois a partir desta informação é possível definir qual o próximo passo a ser dado. O time de produtos da DIWE, no Squad de ProfoundTM Innovation Sprint (PIS), inclui o mapeamento das dores do cliente nas etapas do processo de inovação. E mais, os usuários são os direcionadores para pensar iniciativas de inovação e proporcionar concreta entrega de valor.

canvas de modelo de inovação com setores numerados em definição de solução, relacionar dores, segmentar clientes, proposta de valor formas de monetização e recursos necessários

Em resumo, dê atenção aos seus clientes, utilize os dados fornecidos por eles para oferecer, em retorno, facilidade no processo de compras. Crie estratégias a partir das informações apontadas por ele. Implemente melhorias e questione se a novas tecnologias implantadas atende ao que o cliente realmente deseja. Contrate uma empresa parceira para auxiliar a sua organização a estruturar bem este processo. 

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