6 passos para fazer as iniciativas de inovação darem certo
Não é novidade que criar programas de iniciativas de inovação é um excelente caminho para as empresas que querem conquistar seu espaço inovador. Seja por curiosidade, conhecimento sobre a importância dessas ações ou até mesmo necessidade.
Segundo os autores Alan Robinson e Dean Schroeder, no livro Organização Guiada por Ideias, 80% do potencial de melhoria de uma organização está nas ideias de linha de frente. Ou seja, quem lida diretamente com a operação do produto ou serviço, ou tem contato direto com o cliente.
O desenvolvimento das iniciativas inovadoras podem ocorrer de diferentes maneiras. Uma delas é em parceria com empresas como a DIWE que ajuda outras organizações a descobrirem ideias de inovação que tenham maior fit com elas, considerando questões individuais de cada empresa.
Entretanto, é imprescindível estar alerta aos desdobramentos do processo para que os objetivos iniciais dele não se percam pelo caminho. Embora seja um trabalho que exige dedicação, é possível fazer as iniciativas de inovação darem certo e serem eficientes.
1 - Não copie ideias prontas de inovação de outra empresa
Embora agir como “efeito manada” seja reprovado no mundo corporativo, a realidade é que muitas empresas só decidem agir quando observam empresas pares ou concorrentes seguindo no mesmo sentido. O conhecido efeito manada, acaba sendo comum na inovação. Pois as empresas agem porque todos estão fazendo, sem saber exatamente a razão daquele movimento.
Nessa corrida sem objetivo prático, as companhias acabam copiando as medidas adotadas por outras empresas, sem estudo, análise e conhecimento. A consequência disso é sempre a mesma. O insucesso das iniciativas de inovação.
Tratar as iniciativas de inovação como um banco de ideias em que se escolhe aquela que for “mais atraente”, sem os devidos critérios de escolha não é seguro, correto e pode ocasionar um desperdício de tempo e dinheiro incalculáveis.
Evidentemente, conhecer as boas práticas e disseminar conhecimento interno é positivo para oxigenar a inovação dentro da organização. Porém, na hora de colocar em prática uma iniciativa, considere uma avaliação criteriosa, e busque parceiros que possam auxiliar a sua empresa nessa etapa.
2 - Envolva a governança
Se a governança não estiver envolvida, não há iniciativas de inovação que saiam do papel. E as razões para isso são diversas, como:
- É a governança quem faz o alinhamento estratégicos dos objetivos da empresa com as iniciativas de inovação;
- A governança ajuda a comunicar as iniciativas em andamento e faz com que toda a empresa fale a mesma linguagem;
- A governança dissemina a cultura de inovação;
- Inovar envolve custos. Pode ser um investimento na contratação de softwares ou na capacitação dos colaboradores. A governança será o grande investidor da inovação. Ela deve estar convencida que as iniciativas são essenciais seja a curto, médio ou longo prazo;
- Se devidamente comunicada pela governança, as lideranças dos mais diferentes níveis da empresa começam a priorizar as ações de inovação dentro da sua equipe.
3 - Envolva pessoas e invista em capacitação
Uma das características de uma equipe de inovação é ser multidisciplinar, por entender que as habilidades das pessoas podem completar um time e torná-lo de alta performance. Enquanto uma pessoa pode ser criativa e sugerir novas ideias, outra pode ser excelente em testá-las e validá-las.
A diversidade proporciona ganhos para a empresa. No entanto, para essa troca de experiências acontecer de modo produtivo, é fundamental a capacitação dos colaboradores. Eles devem entender a importância do trabalho em equipe, saber como trabalhar com a combinação de habilidades e conhecer o papel que cada um tem para as entregas de valor.
Além disso, acompanhar as tendências de inovação, avanços tecnológicos e movimentos do mercado não é uma tarefa fácil. Oferecer treinamentos, workshop e a participação em eventos com temas relacionados a operação da empresa são ótimas opções para ampliar o conhecimento individual.
4 - Comunique a inovação
Por mais que as novas tecnologias tenham facilitado a comunicação organizacional, fornecer os conteúdos relevantes para todos dentro da organização ainda tem sido um obstáculo.
Acompanhe o raciocínio, imagine que a alta liderança está empenhada em colocar em prática as iniciativas de inovação. Além de contratar a DIWE como parceira para encontrar iniciativas adequadas ao perfil da empresa, a companhia oferece variados treinamentos para os colaboradores que desejam se capacitar. Mas sem ser comunicado sobre as transformações internas, qual colaborador se sentirá motivado a se capacitar ou entenderá o valor da capacitação?
Sem ser comunicado sobre cultura de inovação da empresa, qual colaborador perceberá a importância de priorizar as ideias inovadoras? Qual colaborador perceberá que a empresa está realmente empenhada em acompanhar a transformação digital que move o mercado? Como cada pessoa se sentirá segura em sugerir ideias sem a sensação de que seu emprego será colocado em xeque?
Fazer com que o fluxo de informação percorra pelos mais diferentes níveis da organização não é uma tarefa simples, mas é essencial. Criar canais oficiais para a comunicação evita que as informações sejam distorcidas no meio do caminho. A comunicação adequada oferece motivação, segurança nas ações dos colaboradores e faz com que toda a empresa fale a mesma linguagem.
5 - Disponibilize orçamento
Não tem como conversar sobre inovação sem falar sobre orçamento. O orçamento, inclusive, é um decisor sobre qual iniciativa de inovação é viável ou não.
Um dos motivos que fazem as iniciativas de inovação não darem certo é o fato dos executivos disponibilizarem orçamento apenas para a geração de novas ideias e desconsiderem que colocá-las em prática geram novos custos.
Até as ideias incrementais, em processos, dentro do horizonte de inovação H1 necessitam de um orçamento dedicado.
Infelizmente, muitas vezes presos a um visão limitada, voltada para os gasto do agora, impede os executivos a olharem para o lucro futuro.
6 - Considere ajustar a rota
O mundo está muito volátil e você há de concordar. Talvez o triste período pandêmico tenha sido uma escola para as empresa aprenderem a se adequar rapidamente às novas situações. Mas o que muita gente esquece é que antes e depois da pandemia aprender a mudar de rota era e continua sendo uma alternativa.
Aprender com os erros é uma boa prática na inovação. Você não foca no problema e sim na solução, e leva aquela experiência como aprendizado. Entretanto, insistir no erro é falta de discernimento.
Isso quer dizer que pode ir testando aleatoriamente e ver qual iniciativa vai dar certo? Não! A jornada de uma iniciativa de inovação deve ser planejada. Mas não considere um absurdo os ajustes de rota durante o projeto, desde que os objetivos iniciais sejam mantidos.
Embora seguir esses passos seja um desafio, por meio deles é possível percorrer um caminho viável! Encontrando o parceiro estratégico certo, a sua empresa consegue avançar gerando ideias de valor.
No programa PIS, a DIWE oferece um serviço diferenciado. Além de proporcionar uma experiência de imersão em conceitos de inovação, o Profound Innovation Sprint envolve diversas áreas da sua empresa em um workshop completo.
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